Ao conduzir investimentos em ações, inúmeros termos do mercado financeiro farão parte da sua rotina. Entre eles, podemos citar Small Caps e Large Caps ou Big Caps. Ambos trazem na terminologia a palavra cap, que está ligada à capitalização de uma empresa.
Dessa forma, trata-se do valor de mercado da companhia, podendo subir ou cair, de acordo com as reviravoltas do noticiário. Afinal, as ações são influenciadas por vários fatores, como preço do dólar, determinado anúncio do governo, índice de exportações, investimentos, etc.
Small Caps
Também conhecidos como ações de terceira linha, os Small Caps se referem a empresas que têm pequeno valor de mercado em comparação a uma companhia de maior porte.
Com valores reduzidos de negociação, essas ações são vistas com baixa liquidez na Bolsa de Valores, ou seja, estão sempre vulneráveis, podendo ter oscilações bem consideráveis nos preços ao longo de um dia.
No entanto, elas carregam grande potencial de valorização. Por isso, investidores que sabem aproveitar oportunidades conseguem obter lucros consideráveis com as ações Small Caps. Portanto, vale a pena contar com uma corretora de investimentos para auxiliar nas escolhas, sempre de olho nas principais tendências do mercado.
Outra característica marcante desse tipo de ações é que elas dependem mais do mercado interno. Assim, não são tão influenciadas por crises internacionais, tendo um destaque nas aplicações.
As Small Caps também possuem valores de mercado que variam entre R$300 milhões e R$2 bilhões, mas tudo dependerá da cotação do dólar no dia. Apesar de serem vistas como pequenas na Bolsa, essas empresas geralmente são líderes em seus segmentos de atuação e chegam a faturar milhões por mês.
É importante informar ainda que as Small Caps não estão no Ibovespa em razão da menor liquidez. Assim, a melhor forma de acompanhar o desempenho é por meio do Índice Small-Caps (SMLL).
Large Caps
Sendo as mais famosas na Bolsa de Valores, as ações Large Caps também são conhecidas como Blue-Chip ou Big Caps. A classificação acontece justamente pelo fato de reunirem as empresas mais valorizadas no mercado, com preços acima de US$10 bilhões.
Fazem parte desse seleto rol as multinacionais e grandes companhias, líderes em seus ramos de atuação. Por isso, contam com papéis mais estáveis e atraem investidores de diferentes perfis.
As ações Large Caps são menos voláteis, ou seja, quem investe tem mais segurança na transação, com grande liquidez e boa comercialização dos papéis. Como são mais consolidadas no mercado de finanças, elas têm maior visibilidade, reconhecimento, estabilidade, precificação estável e pouca dívida.
Entre as mais conhecidas no Brasil podemos citar: Ambev, Petrobrás, Itaú, Bradesco e Vale.
Prós e contras
No momento de escolher o tipo de ação, é importante você saber os prós e contras de cada uma, com seus respectivos riscos e benefícios.
No caso das Large Caps, podemos citar como ponto favorável a estabilidade e a solidez, com bom desempenho até mesmo em períodos de crise financeira. Isso porque são mais estruturadas, tendo valor de mercado mesmo com instabilidades.
Já as Small Caps não garantem tanta segurança no negócio, mas, por outro lado, têm um crescimento bem maior em momentos de recuperação financeira. Ou seja, trata-se de um excelente investimento pós-crise, possibilitando rendimentos bem acima da média das Large Caps.
Claro, para que isso aconteça, nada melhor do que contar com a opinião de especialistas, que mantêm os olhos atentos no dia a dia do mercado financeiro.
Portanto, a dica é sempre procurar o auxílio de uma corretora de investimentos para obter as melhores sugestões, pois as análises são baseadas em dados que auxiliam nas tomadas de decisões. Assim, certamente os seus investimentos serão sempre certeiros e trarão retornos consideráveis. Afinal, quem aplica com estratégias sai na frente da concorrência.
Texto: Gear Seo