Antes de adquirir um empréstimo, é fundamental procurar por aquele que oferece as menores taxas no momento. O refinanciamento imobiliário, por exemplo, consegue ter taxa financeira mais baixa que o empréstimo pessoal, que cobra mais de 120% ao ano.
Quem não observa as taxas adicionais acaba pagando quase o dobro do que o solicitado no empréstimo. Mesmo que ajude no momento, o crédito não valerá a pena a longo prazo. Portanto, conhecer as alternativas mais em conta é fundamental para não comprometer a saúde financeira.
1. Crédito consignado como ajuda financeira
Esta modalidade de crédito é exclusiva para trabalhadores assalariados, servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS. Isso porque o valor da parcela do empréstimo é descontado diretamente da folha de pagamento do solicitante.
As taxas de juros do crédito consignado são consideravelmente mais baixas que as do empréstimo tradicional, já que a garantia de pagamento é muito maior. Como o desconto é feito diretamente no salário, o solicitante só deixa de pagar se for demitido. Por esse motivo, as taxas são bem mais atraentes para servidores, aposentados e pensionistas.
Os juros do empréstimo consignado costumam variar entre 20% e 35% ao ano — uma taxa bem mais em conta quando comparada aos 121,71% ao ano do empréstimo pessoal.
2. Refinanciamento imobiliário
É a modalidade de crédito em que o solicitante usa um imóvel como garantia de pagamento. Resumidamente, se ele deixar de pagar, o banco pega a propriedade e a usa para amortizar a dívida. Pode parecer arriscado, mas é exatamente o contrário.
Além de ser um empréstimo mais fácil de adquirir por quem está com o CPF negativado, o refinanciamento imobiliário facilita o parcelamento e conta com menos taxas sobre cada parcela.
Os juros desse tipo de empréstimo são até mais baixos que os do consignado: a partir de 1,05% ao mês + correção pelo IGP-M no refinanciamento do imóvel. Quem conseguir adquirir com essa taxa, por exemplo, pagará apenas 12,6% de juros ao ano.
3. Refinanciamento de automóvel como ajuda financeira
O modelo é equivalente ao refinanciamento imobiliário. Nesse caso, entretanto, o solicitante utiliza o automóvel como garantia de pagamento. Da mesma forma, a taxa de juros pode ser mais baixa que a de um empréstimo consignado. O refinanciamento de automóveis oferece taxas a partir de 1,50% ao mês.
Para quem deseja pagar dívidas, é uma forma de conseguir o dinheiro sem comprometer a renda. Mas o solicitante precisa ter certeza de que poderá arcar com o pagamento das parcelas. Caso não consiga, a instituição ficará com o automóvel para amortizar a dívida vigente.
Tanto no refinanciamento de imóvel quanto no de automóvel, o risco de inadimplência é menor. Como o prazo para pagamento é maior e a adesão de juros e taxas costuma ser a menor oferecida pelo mercado, o consumidor consegue pagar com mais facilidade.
Além disso, as instituições financeiras normalmente conseguem oferecer valores de crédito mais altos e o proprietário não deixa de usar o bem alienado enquanto estiver pagando a dívida.
4. Financiamento
Neste tipo de empréstimo, o solicitante vai acordar com o banco ou instituição financeira qual a utilidade do dinheiro. Por exemplo: se ele solicitar o valor para pagar uma dívida, não poderá usar para dar entrada em uma casa.
O financiamento é muito utilizado para a aquisição de um bem, como uma casa, apartamento ou automóvel. Ele também permite o pagamento em anos e facilita o parcelamento. Por isso, é comum encontrar pessoas que passaram 30 anos pagando o financiamento da casa.
Antes de solicitar um financiamento, é importante entender também que enquanto o pagamento não for finalizado o bem será da instituição financeira. É por esse motivo que o solicitante deve analisar bem se a parcela não vai comprometer sua renda mensal. Os juros de financiamento de um imóvel costumam ser de 6,99% ao mês, além da taxa referencial.