Ter acesso a produtos e serviços financeiros é fundamental para qualquer pessoa. Afinal de contas, é a partir deles que conseguimos realizar pequenas ações que podem mudar nossa condição financeira para melhor. Por isso, a inclusão é essencial.
No entanto, muitas pessoas ainda não têm acesso a esses produtos e podem passar por desafios diários por conta disso. Para reverter essa situação, é necessário que a sociedade, governos e, principalmente, as instituições financeiras criem medidas.
Dessa maneira, é possível realizar uma análise de crédito justa e não excludente ou, então, oferecer uma maquininha que cai o dinheiro na hora ajuda a promover a inclusão financeira.
Neste texto, você vai entender melhor sobre esse conceito, seus desafios e como os bancos e as instituições financeiras podem ajudar a mudar esse cenário.
O que é inclusão financeira?
A inclusão financeira indica uma série de ações que promovem o acesso a produtos e serviços financeiros, por exemplo:
- Cartões de crédito;
- Contas em banco;
- Poupança;
- Entre outros.
Ou seja, ela é feita para incluir as pessoas que não possuem contas em bancos.
Também chamadas de desbancarizadas, essas pessoas podem sofrer desafios ao não ter acesso aos serviços financeiros de que necessitam, dificultando a compra de produtos ou o pagamento de serviços que elas precisam utilizar.
Ao fazer a inclusão financeira, é possível garantir que elas tenham acesso às instituições e possam usufruir de diversos serviços, como empréstimos, transferências e depósitos.
Quais são os principais desafios da inclusão?
Estar incluído nos sistemas financeiros é o que permite que as pessoas possam pagar e receber sem maiores problemas, além de ter acesso a diversos serviços diferenciados, que as ajudem na compra de um bem ou no lançamento de um negócio próprio.
Mas nem todos sabem desses benefícios, e o motivo para a falta desse acesso se deve a quatro desafios, apresentados a seguir:
1. Falta de uma educação financeira
Um dos principais desafios relacionados à inclusão financeira é a falta de uma educação básica sobre como lidar com as finanças pessoais. Isso faz com que muitas pessoas não saibam utilizar seu dinheiro de forma inteligente, o que pode trazer problemas no futuro.
2. Não ter poupança ou reservas
Poucas pessoas possuem uma poupança ou reserva de emergência. Sem isso, fica difícil superar possíveis crises econômicas ou então conseguir se aposentar na idade determinada.
Além disso, as pessoas que não estão incluídas no sistema financeiro não têm oportunidade de investir seu dinheiro e multiplicá-lo para garantir seu futuro.
3. Não conhecer os serviços financeiros
Outro desafio da inclusão é que muitas pessoas continuam sem conhecer os serviços financeiros disponíveis para elas. Isso é gerado pela falta de educação básica sobre finanças, o que pode afetar o acesso a uma nova qualidade de vida.
4. Falta de confiança nos serviços financeiros
Populações que vivem em regiões pouco estruturadas podem ter desenvolvido uma certa insegurança acerca dos serviços financeiros.
Muitos acreditam que eles são maliciosos e sempre tentam tirar o dinheiro de quem precisa. Mas na verdade, é a partir dos bancos e das instituições financeiras que as pessoas têm oportunidade de acessar mais opções financeiras que as ajudem a mudar de vida.
Como as instituições financeiras podem ajudar a promover a inclusão?
Para melhorar o acesso das pessoas aos serviços financeiros, muitas instituições promovem algumas ações que fazem mais pessoas serem incluídas financeiramente e, assim, aproveitarem seus benefícios.
Separamos a seguir algumas ações que podem ser feitas para esse fim:
Facilitar o acesso aos produtos digitais
Bancos, carteiras e pagamentos digitais. Hoje em dia tudo está migrando para o digital, já que esse meio garante um acesso facilitado aos serviços financeiros. Assim, as instituições podem trabalhar para facilitar o acesso a esses produtos em regiões mais distantes.
Além de facilitar o acesso, também é importante deixar as tecnologias mais amigáveis, de forma que qualquer pessoa consiga acessá-la, criar uma conta e realizar suas transações sem maiores desafios. Dessa forma, será possível incluir mais as pessoas na economia.
Promover programas de educação financeira
As pessoas precisam aprender a organizar seu dinheiro, poupar e investir para o futuro e saber gastar com inteligência. Para isso, além do acesso à informação, é necessário ter uma mudança comportamental quanto à forma que lidamos com o dinheiro.
É necessário ensinar a importância de manter uma reserva e investi-la, além de mostrar os melhores investimentos a se fazer para conseguir atingir objetivos futuros.
Desenvolver produtos e serviços que atendam a uma necessidade
Cada público possui suas próprias necessidades financeiras e, na hora de praticar a inclusão, é necessário entender a fundo o que essas pessoas precisam para conseguir mudar sua situação financeira para melhor.
Nesse cenário, as instituições podem atuar para ouvir o que essas pessoas precisam e, assim, desenvolver produtos e serviços que atendam a essa demanda.
Ao fazer isso, fica mais fácil incluir as pessoas, já que elas se sentirão mais motivadas a utilizar os serviços quando estes resolvem um problema recorrente delas.