De fato, quando se trata de criar softwares, existem várias metodologias possíveis para conseguir criá-los.
O uso de determinada técnica para desenvolver sites vai depender de diversos fatores e das particularidades de cada projeto, como:
- Se o software ajudará no desenvolvimento de sites;
- Se será usado por outras empresas;
- Se será usado por clientes;
- Entre outros.
Sendo assim, não existe técnica melhor ou pior. Mas, no meio de tantas possibilidades de uso de técnicas, muitos profissionais podem se sentir perdidos na hora de escolher qual é a melhor para a sua realidade.
Por isso, criamos esse artigo que vai tirar de uma vez por todas as suas dúvidas a respeito das principais metodologias para criação de softwares.
Metodologia ágil
A metodologia ágil se relaciona com o desenvolvimento de software através de interações. Assim, ele vai identificando melhorias e trabalha continuamente nelas.
Ela funciona de forma inversa ao lançamento de um projeto totalmente concluído, de forma que a equipe possa identificar erros e problemas ao longo da criação e corrigi-los antes de avançar para novas etapas.
Além disso, por levar em conta o feedback do cliente a respeito da experiência de usuário, esse método costuma melhorar a satisfação dos clientes.
Essa é uma metodologia que pode funcionar bem para equipes enxutas e multidisciplinares — especialmente em empresas em fase de crescimento.
Aplicação rápida
Essa metodologia consiste em um projeto de quatro etapas em que as equipes trabalham de forma repetida até que o cliente se sinta satisfeito com o resultado.
Ou seja, em cada uma das etapas, usa-se o feedback dos usuários para que se saiba o que priorizar no desenvolvimento. Isso ajuda a melhorar a experiência do usuário e pode impactar diretamente o uso da aplicação.
Esse tipo de método é ideal para projetos com mudanças rápidas e que variam conforme o tempo. No entanto, para que ela ocorra de forma fluida, é necessário que se contratem programadores com bastante experiência e flexibilidade.
DevOps
O objetivo principal desse método é estimular a mudança e a colaboração entre as diversas equipes da organização.
Sendo assim, o DevOps tem por fim lançar softwares de uma forma mais rápida, diminuindo o tempo de inatividade e o período de correções, o que tende a aumentar a eficiência do processo.
Isso faz com que o serviço seja interrompido menos frequentemente através da implantação contínua, o que torna esse método ideal para aplicações com constantes atualizações.
No entanto, essa metodologia pode não ser recomendada para quando os clientes preferem que não haja atualizações de produtos tão constantemente.
Cachoeira
Esse método é considerado como o mais tradicional quando se fala em desenvolver um software. Portanto, nessa metodologia, as equipes de desenvolvedores passam por várias fases com objetivos específicos.
Assim, as equipes completam cada fase antes que se possa avançar para o próximo estágio de desenvolvimento.
Esse método pode ser bom por possuir métricas claras de sucesso, o que facilita no acompanhamento e controle de processos.
Espiral
O método espiral é uma forma de desenvolvimento de software voltada para riscos, com quatro etapas distintas. Nessas fases, os desenvolvedores trabalham de forma contínua em várias interações diferentes do projeto.
Assim, esse tipo de método tem por objetivo melhorar a cada progressão, uma vez que passa pelas mesmas fases repetidamente.
Além disso, é possível captar feedback dos clientes e usuários para saber em quais pontos-chave focar na hora do desenvolvimento.
Essa metodologia é, portanto, bastante interessante para projetos mais arriscados e que possuam um orçamento maior — afinal, será preciso repetir as fases de desenvolvimento várias vezes.